quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ASAE ou ÁAZAR?

Pedimos desculpa aos nossos assíduos leitores por não termos inserido mais nenhum post, mas temos estado em época de frequências e entre os cafés e redbulls e os regulares "declaro que desisto" não nos sobra muito tempo. O que vai mudar a partir de dia 16! Informamos que o nosso blog além das nossas básicas entidades promotoras (revistas, jornais, estações televisivas..)já está também disponível nos nossos hi5's (não com o intuito de irem ver as nossas exímias fotos ou o nosso estado civil), mas para quem se esquecer do nosso complexo endereço. Confessamos que por falta de originalidade nossa, iremos comentar a notícia que vinha no Jornal Público. Iremos no entanto tentar dar-lhe uma nova perspectiva. No fundo parece-nos que foi mal interpretada. Passamos a citar: "Os conselheiros consideraram que é perfeitamente possível que nos casinos se possa fumar", disse Francisco George, adiantando que estes recintos podem ser incluídos dentro das excepções previstas na lei do tabaco para os espaços fechados de utilização colectiva que prevêm a criação de zonas para fumadores sinalizadas e com dispositivos de ventilação ou separação física e extração autónoma." É óbvio que nos casinos se deve poder fumar, a lei do jogo é indubitavelmente a lei pela qual o país se deve reger, será que é difícil de entender que a quantia em euros que os casinos dão ao estado é essencial no pagamento em prestações do mini-cooper S com feixo centralizado e tecto de abrir de José Sócrates e de Aníbal Cavaco Silva? Não é apenas das generosas contribuições de Isabel Felgueiras ou de Valentim Loureiro que vive um país. É também de saudar o profissionalismo e dedicação de António Nunes, presidente da ASAE, que logo após a entrada da lei em vigor, com o intuito de testar esta excepcionalidade implementada nos casinos, abdicou de parte do seu tempo livre que é muito pouco tendo em conta o seu difícil e exigente trabalho, para se dirigir ao Casino e fazer o sacrifício em prol dos portugueses de fumar uma intragável cigarrilha. Ainda questionam os portugueses a credibilidade das pessoas...paleze.. O moedas e Parquímetros sugere que seja dado a António Nunes um bónus pelas horas extraordinárias a que se viu no dever de fazer, sem qualquer obrigação. O Moedas e Parquímetros acha por bem realçar ainda que uma cigarrilha não é um cigarro, logo tipo seria estúpido aplicar a lei da mesma maneira. Vamos dismistificar este erro: ao passo que o cigarro é envolvido em papel (o que é um desperdício das nossas fontes de oxigénio, e ainda por cima não é reciclável), a cigarrilha é envolvida em folhas de fumo. Mas há mais distinções: A maioria vem em embalagens de lata ou papelão rígido, o que facilita o seu transporte sem risco de dano ao produto. (logo é muito mais seguro e muito menos corrosivo acender uma cigarrilha do que um tóxico cigarro)As variedades de fumo utilizados na elaboração de uma cigarrilha podem variar muito (Marlboro, SG ventil e filtro entre outras categorias de fumo, o do SG é mais difícil porque são cigarros pequenos logo não dá para aproveitar muito fumo para o fabrico das cigarrilhas). O aspecto da cor da capa, no entanto, quase sempre é uniforme, devido a uma rigorosa selecção das folhas de tabaco. Além de que o aroma é semelhante ao de um charuto, porém o volume de fumaça é reduzido, o que possibilita fumá-la em locais onde não se aceita o cigarro nem o charuto como nos provou António Nunes com o seu desempenho notável. A ti Nunes, o nosso obrigado puto.